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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Esse tal amor.



..Sabe aquela tarde de verão chuvosa? que não há ninguém na rua, nenhum barulho a não ser da chuva, aquele cheirinho bom, aquela coisa linda? Você está olhando pela janela os pingos de chuva caindo e repentinamente você sente a vontade de sair descalço caminhando pela rua, você sabe que poderá ficar resfriado no dia seguinte e não tá nem aí, você sabe que sua mãe vai reclamar e você não tá nem aí, mas você sabe também que não há nada melhor do que sentir a doce chuva rolar pelo seu rosto e se misturar com suas lágrimas. 
O amor é basicamente isso na minha opinião, é isso mesmo, o amor é comparado a essa tarde chuvosa. O lado consciente do seu cérebro diz que você não deve se entregar a esse amor, pois irá de fazer mal, mas o lado dos sentimentos profundos, insiste em ser, em querer, em poder, em amar e consequentemente sofrer. Então, você segue os seus sentimentos, e você sabe que vai doer depois, mas adaí?  O que importa no momento é viver o hoje, porque amanhã você pode amanhecer morto, e eu não sinto nada ao falar disso porque é verdade, não há nada melhor do que amar sem ter medo do amanhã, essas coisas só poderiam vir de Deus mesmo, algo tão magnífico assim. E eu não estou falando só do amor entre casais, não, eu falo também do amor ao próximo, ao distante, ao longínquo, ao inimigo, enfim, amar todo mundo. 
   Eu sei que vocês já se cansaram de ouvir falar dessa criatura chamada amor, todo mundo procura uma definição politicamente correta para esse assunto, todo mundo busca essa definição, ou busca esse tal amor. Isso nos mostra que mesmo que o mundo se encontre nesse vendaval nos dias de hoje, ainda há otimismo no coração das pessoas, ainda há esperança, ainda há amor.

    Victória Rangel.              

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