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sexta-feira, 2 de março de 2012

Os céticos do aquecimento global


    Vistos como os meninos maus do ambientalismo, os céticos são acusados de ligações com a indústria do petróleo, de quem ganhariam gordas mesadas para passar ao mundo a mensagem de que o aquecimento é uma falácia. Eles juram que não beneficiam ninguém. “Mesmo se diminuíssemos drasticamente a emissão de CO2, não atingiríamos as metas de Kyoto. É um fato”, diz Patrick Michaels, da Universidade da Virgínia. “É importante diminuir a emissão de CO2 para melhorar os problemas ambientais imediatos das metrópoles, não para tentar salvar o mundo de um suposto colapso”, diz o dinamarquês Bjorn Lomborg, no livro O Ambientalista Cético.
O futuro do planeta, como aceitamos hoje, vem sendo traçado pelo IPCC desde 1998. O painel reúne uma elite de 2.500 dos principais pesquisadores de mudanças climáticas da atualidade e tem a missão de atualizar as informações sobre o clima. De acordo com o painel, o aumento da temperatura em até 6,8°C até o fim deste século acarretará uma série de catástrofes naturais, como aumento do nível dos mares e disseminação de doenças tropicais.
Os céticos não negam a existência de um aquecimento em curso no planeta – quase todos os cientistas atualmente concordam que as temperaturas na Terra aumentaram 1°C no século passado – nem contestam o efeito estufa. Eles partem do princípio de que o clima está mais quente não por causa do homem, mas devido a um ciclo natural de aquecimento e resfriamento do globo. Esse ciclo obedeceria a forças mais poderosas do que a presença de mais CO2 na atmosfera, como a influência do Sol na Terra. Em um estudo recente, o geólogo Don Easterbrook, da Universidade de Western Washington, mostrou que nos últimos 15 mil anos houve dez períodos de aquecimento mais intensos do que o atual – e esses períodos se alinham com o aumento da intensidade da radiação solar.
A radiação solar, o magnetismo do núcleo da Terra e a órbita do planeta, argumentam os céticos, determinaram o clima por milhões de anos. “O aquecimento é resultado de muitos fatores. A emissão de gases é um deles, mas está longe de ser o mais relevante”, diz Richard Lindzen, do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT). “O homem pode alterar o clima, mas é muita ignorância e presunção supor que sua ação tem mais impacto do que as atividades no núcleo terrestre, por exemplo. Isso moveu placas tectônicas, empurrou os Andes e o Tibete.”
Para o grupo, as catástrofes anunciadas pelo IPCC não passam de alarmismo. “Caminhamos para uma era glacial, mas, pelo amor de Deus, não precisamos prender a respiração por isso”, diz Michaels, da Virgínia. Para os céticos, as medições de computador que projetam tais hecatombes são falhas e excluem muitas variáveis climáticas. O filme de Al Gore, alardeiam os céticos, estimou o aumento dos mares em 2.000%.
Mas, afinal, em quem acreditar? O mundo vai acabar em dez anos se não evitarmos as emissões de CO2, como diz Al Gore? Ou é tudo uma jogada de marketing, como dizem os céticos? “O que propicia essa discussão sem fim sobre o aquecimento global e suas conseqüências é a própria natureza do clima”, diz Lindzen, do MIT. “O sistema climático é complicadíssimo – e mecanismos fundamentais ainda são desconhecidos”, escreveu o dinamarquês Lomborg.

CARELLI, Gabriela. O Estado de S. Paulo. Extraído do site: <http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2008/03/03/36735-o-revide-dos-ceticos-do-aquecimento.html>.





  Quer saber minha opinião? Não acredito no aquecimento global, não acredito mesmo! O pior é que se você chegar hoje para alguém e dizer isso, logo vão pensar que você é anormal ou algo do tipo, essa história de aquecimento global está quase virando um tipo de religião. Quem não acredita é um "herege"
Claro, não estou aqui para dizer que é bom os carros poluírem o ar e etc, sou contra a poluição, não faz bem a saúde, mas para mim, o pobre do CO² nada tem ver com o quente. E você? O que pensa? Comente!

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