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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Casamentos em Crise.



   Nos últimos anos o números de divórcios entre casais tem aumentado consideravelmente. Alguns alarmistas destacam que o índice de divórcios no Brasil é o mais alto do mundo ocidental. Em cada quatro casamentos, um acaba em divórcios, e a  tendência é que esse número aumente. É um índice terrivelmente assustador pois isso mostra que os casais não estão encontrando harmonia e equilíbrio em seu relacionamento.
    Isso tem motivado a curiosidade de psicanalistas a estudar essa situação de incompatibilidade em casamentos e cada vez mais tem aumentado a fabricação dos livros de auto-ajuda e comportamento, sem falar das terapias em grupo para casais em crise. É normal que com o casamento apareça também os problemas, e não podemos fechar os olhos para eles, até porque problemas todo mundo tem, e com a união conjugal os problemas até então pessoais de cada um, passam a ser divididos entre ambos, isso faz parte do compromisso matrimonial realizado no altar, onde juramos "Amar, respeitar e honrar na alegria e na tristeza, na saúde e na doença até que a morte os separe." Esse juramento que todos estão fartos de ouvir, nada mais vale e pode ser friamente desfeito com a assinatura de papéis, e alguns acordos.
      As pessoas estão se cansando muito rápido uma das outras, os primeiros problemas depois do "sim" já são motivos suficientes para o divórcio. A mesma emoção e paixão do início do namoro com o tempo se desgasta. Após o casamento, quando vão conviver juntos, as pessoas se decepcionam ao descobrir o verdadeiro eu da pessoa "amada", é preciso conhecer bem a pessoa com quem está subindo ao altar, esqueça a teoria vã de que os opostos se atraem, porque ela não se aplica ao casamento.
     O casamento é uma dádiva divina, uma benção instituída por Deus. É um ato sagrado e consagrado, que hoje em dia não é levado tão a sério. É preciso ter paciência, humildade para viver feliz com a pessoa que você escolheu para estar teu lado " até que a morte os separe". Seria ótimo que esse número assustador de divórcios no país investesse, mas é preciso que cada pessoa tenha a maturidade e o bom senso de escolher e aprender a viver com seu cônjuge.

                                                                      Victória Duarte Rangel.

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